Joice avalia que mudanças na Previdência podem reduzir economia com reforma
Deputada federal e líder do governo no Congresso Nacional, Hasselmann diz que melhor reforma previdenciária é a apresentada pela equipe econômica
A deputada federal e líder do governo no Congresso Nacional, Joice Hasselmann (PSL) disse que, a cada alteração no texto original da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, que trata a reforma da Previdência, o País "corre o risco de perder na economia". Segundo ela, o governo está aberto a dialogar com parlamentares da Câmara e do Senado.
“Cabe agora a nós, lideranças no Congresso, na Câmara, e à nossa base, fazer um trabalho de convencimento para que nossos parlamentares entendam que qualquer mexida extra é prejudicial no texto da Previdência . Ponto”, afirmou Joice a jornalistas.
A líder do governo no Congresso diz acreditar que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é “muito sensível” e entende que o Congresso tem autonomia para poder mexer em detalhes da proposta. Ela reforçou que o governo está aberto ao diálogo e não será impositivo.
“Há uma margem para que se trabalhe? Sempre há, mas não pode ser muito grande. A gente tem que ter a economia na casa do trilhão. Já disse isso e repito: é a espinha dorsal da nossa reforma. Não dá para a gente estimular qualquer tipo de mexida que tenha impacto muito grosseiro aí na questão econômica”, afirmou Joice Hasselmann, reforçando o que defendeu o presidente nesta quinta-feira (28).
Segundo a deputada, a articulação com parlamentares da base de oposição ou que não formalizou apoio será feita por ela, líder no Congresso, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, pela liderança do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO), no Senado e Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
“O presidente nos dá a sinalização e nós fazemos a negociação. Então tudo vai ocorrer da melhor forma, no tempo certo. E vai ser na margem certa. Tenho certeza que nosso Congresso vai ter responsabilidade com a nova reforma”, afirmou.
Joice Hassalmann avaliou também que as emendas são uma “questão tradicional” do Congresso e que elas são saudáveis politicamente, desde que sejam aplicadas para o bem da população, "e não como instrumento de chantagem e de toma-lá-dá-cá.”
“As emendas são impositivas, o governo já disse que não vai contingenciar emendas. Elas são importantes, desde que bem aplicadas pelos parlamentares em seus municípios para ajudar a resolver a vida da população. É uma forma de o parlamentar ajudar o seu prefeito, ajudar o seu governador, ajudar uma obra específica, ajudar na área da saúde, concluiu Joice Hasselmann, líder do governo Congresso, sobre mudanças no texto original da Previdência .
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